pior nota e pior posição
Venezuela, Sudão do Sul e Somália registraram a pior nota e pior posição
MARACUTAIAS BRAZIL VARONIL
DON OLEARI
Com 34 pontos, país ocupa a 107ª posição entre 180 nações avaliadas.
Relatório aponta retrocessos no combate à corrupção e destaca relação com mudanças climáticas.
O Brasil alcançou, em 2024, seu pior resultado no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) desde 2012.
Com 34 pontos em uma escala de 0 a 100, o país ocupa a 107ª colocação entre 180 países avaliados, uma queda de dois pontos e três posições em relação ao levantamento do ano anterior.
A pontuação também representa uma diferença de nove pontos e 38 posições em comparação com os melhores desempenhos brasileiros, registrados em 2012 e 2014.
Atualmente, o Brasil está empatado com Argélia, Malauí, Nepal, Níger, Tailândia e Turquia. O IPC, produzido pela Transparência Internacional, é o principal indicador global sobre corrupção no setor público e atribui notas mais altas a países com maior percepção de integridade.
O resultado reflete um cenário de retrocesso na luta contra a corrupção no Brasil, segundo a Transparência Internacional, que aponta para o avanço da captura do Estado e a crescente influência do crime organizado em instituições públicas.
“O resultado do IPC 2024 deve servir como um alerta para a sociedade e instituições brasileiras”, afirma Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência Internacional – Brasil.
Entre os países com melhor desempenho no IPC 2024 estão:
Dinamarca (90 pontos)
Finlândia (88)
Cingapura (84)
As piores pontuações ficaram com:
Sudão do Sul (8 pontos)
Somália (9)
Venezuela (10).
A média das Américas foi de 42 pontos, enquanto a média global ficou em 43. No contexto do G20, o Brasil aparece em 16º lugar, à frente apenas de México e Rússia.
Retrocessos e poucos avanços
Junto com o IPC, a Transparência Internacional – Brasil divulgou o relatório “Retrospectiva Brasil 2024”, que destaca os principais fatores que contribuíram para o mau desempenho do país no combate à corrupção.
Entre os pontos negativos estão:
-
Silêncio do presidente Lula diante da pauta anticorrupção;
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Renegociação de acordos de leniência sem transparência;
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Permanência de ministros indiciados por corrupção no governo;
-
Aumento da influência política na Petrobras;
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Crescimento e falta de controle sobre as emendas orçamentárias.
Apesar do cenário predominantemente negativo, o relatório aponta alguns avanços. O Supremo Tribunal Federal (STF) tomou decisões importantes em prol da transparência nas emendas parlamentares.
O governo federal também lançou o Plano de Integridade e Combate à Corrupção 2025–2027 e houve melhorias na fiscalização contra o desmatamento e a exploração ilegal de ouro.
Corrupção e mudanças climáticas
A edição de 2024 do relatório também chama atenção para a relação direta entre corrupção e crise climática.
A Operação Overclean revelou um esquema de R$ 1,4 bilhão no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), enquanto a Operação Greenwashing investigou fraudes na comercialização de créditos de carbono.
O documento ainda aponta que práticas ilícitas no Judiciário têm influenciado disputas fundiárias e o avanço do desmatamento ilegal.
A Transparência Internacional reforça que países com menores índices de corrupção estão mais preparados para lidar com os efeitos das mudanças climáticas.
Com a realização da Conferência do Clima da ONU (COP) prevista para o Brasil em 2025, o país tem uma oportunidade estratégica de demonstrar compromisso com a transparência e integridade em sua agenda ambiental.
Transparência Internacional – https://transparenciainternacional.org.br/
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