Quincy Jones
Vamos celebrar a vida e a carreira de Quincy Jones, um dos grandes nomes da música do século!
ATUALIZADA ÀS 16h14m. Vídeos com Frank Sinatra.
ESPECIAL QUINCY JONES |
Don Oleari | Com Don Oleari Pesquisa
Um gênio tipo um gigantesco Quincy Jones não morre. Sua obra o tornou imortal.
Escrevo estas anotações ao som de “Gula Matari”, um dos meus 800 discos de cabeceira, um dos mais perfeitos discos orquestrais de todos os últimos cem anos.
Avaliação dos meus falsos modestos zouvidos. Comprei-o logo que saiu, em 1970, nas mãos do nosso saudoso @Golias no antigo Magazine Lojas Unidas, na Praça 8, centro velho de Vitória/ES (Don Oleari).
Quincy Delight Jones Jr. nasceu em 14 de março de 1933, em Chicago, Illinois. Ele desligou neste domingo, 3 de novembro em sua casa de Bel Air, nos isteitis.
Desde cedo, ele mostrou interesse pela música, influenciado por sua mãe, que era uma pianista talentosa. Em 1945, a família se mudou para Seattle, onde Jones começou a estudar música e se destacou como trompetista.
Após se formar no ensino médio, Jones ganhou uma bolsa de estudos para o Berklee College of Music em Boston, mas decidiu se mudar para Paris, onde começou sua carreira profissional como músico de jazz.
Em 1951, ele voltou para os Estados Unidos e começou a trabalhar como arranjador e compositor. Sua primeira grande oportunidade veio quando ele se juntou à orquestra de Lionel Hampton.
Carreira Musical
Quincy Jones tornou-se um dos arranjadores mais requisitados da época, trabalhando com artistas como Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Count Basie.
Nos anos 1960, ele começou a ganhar notoriedade como produtor, ajudando a moldar o som de grandes artistas. Sua colaboração com Michael Jackson na década de 1980 foi particularmente significativa.
Jones produziu os álbuns “Off the Wall,” “Thriller” e “Bad”, que continuam a ser alguns dos discos mais vendidos da história da música.
Além de sua carreira como produtor, Quincy também compôs trilhas sonoras para filmes, incluindo “The Color Purple” e “In the Heat of the Night,” e foi indicado a múltiplos prêmios Grammy, conquistando um total impressionante de 28.
Legado e Impacto
Quincy Jones é reconhecido por sua versatilidade musical e por seu papel como um defensor da diversidade e inclusão na indústria musical.
Ele foi um dos primeiros a integrar diferentes gêneros musicais, misturando jazz, soul, funk e pop de maneiras inovadoras.
Sua visão e talento ajudaram a redefinir o que significava ser um produtor musical, influenciando gerações de músicos e artistas.
Ao longo de sua vida, Jones recebeu inúmeros prêmios e homenagens, incluindo o Grammy Lifetime Achievement Award e o Kennedy Center Honors.
Sua contribuição à música vai além de suas gravações; ele também se dedicou a causas sociais e humanitárias, usando sua plataforma para promover a justiça e a igualdade.
Quincy Jones não é apenas um nome na música; ele é uma lenda cuja influência perdurará por muitos anos.
Sua capacidade de transcender estilos e conectar culturas fez dele uma figura admirada e respeitada em todo o mundo. O legado de Quincy continua vivo em suas gravações, inovações e no impacto que ele teve em artistas de todos os gêneros.
Que possamos celebrar a vida e o trabalho desse grande mestre da música.
Quncy e grandes nomes da música
A seguir, um relato sobre seu trabalho com grandes nomes da música, como Frank Sinatra, Michael Jackson, Major Holey, o baixista, Toots Thielmans, e também o trabalho dos irmãos Jones.
Quincy Jones teve uma carreira repleta de colaborações com alguns dos maiores nomes da música, e seu impacto se estendeu a vários gêneros e artistas. Vamos explorar alguns desses relacionamentos e projetos significativos.
Frank Sinatra
Quincy Jones começou a trabalhar com Frank Sinatra na década de 1960, contribuindo como arranjador e produtor. Jones fez arranjos para clássicos como “Fly Me to the Moon” e “The Way You Look Tonight.”
Sua capacidade de captar a essência da voz de Sinatra e combiná-la com orquestrações sofisticadas elevou as gravações do cantor a um novo patamar. A parceria entre eles é um exemplo de como Jones era capaz de unir diferentes estilos e criar algo atemporal.
Michael Jackson
A colaboração mais famosa de Quincy Jones, sem dúvida, é com Michael Jackson. Jones produziu três dos álbuns mais icônicos da carreira de Jackson: “Off the Wall,” “Thriller” e “Bad.”
“Thriller,” lançado em 1982, se tornou o álbum mais vendido de todos os tempos, com sucessos como “Billie Jean” e “Beat It.”
A produção de Jones, que misturou pop, rock e funk, revolucionou a música pop da época e estabeleceu novos padrões para a produção musical.
A química entre Jones e Jackson foi fundamental para o sucesso de ambos, e sua colaboração é considerada uma das mais frutíferas da história da música.
Major Holley
Major Holley, o renomado baixista e vocalista, também trabalhou com Quincy Jones. Holley se destacou no jazz, e sua habilidade como músico o levou a participar de diversas gravações com Jones, contribuindo para a riqueza harmônica das produções.
A relação entre os dois artistas exemplifica a amizade e o respeito que Jones cultivou entre os músicos com quem trabalhou.
Toots Thielemans
Toots Thielemans, o lendário harmonista e compositor belga, também colaborou com Quincy Jones. Conhecido por seu estilo único e emotivo, Thielemans trouxe um toque especial às gravações de Jones, tocando e assobiando seus emas.
A parceria deles resultou em interpretações memoráveis, e a capacidade de Jones de incorporar a sonoridade de Thielemans em seus arranjos mostrou mais uma vez sua versatilidade como produtor.
Os Irmãos Jones
Quincy também teve um papel importante no apoio e desenvolvimento da carreira de seus irmãos, especialmente os músicos e compositores. Seus irmãos, como Lloyd Jones, contribuíram para o ambiente musical que Quincy cultivou ao longo de sua vida.
A família Jones sempre esteve envolvida na música de alguma forma, e a colaboração entre eles ajudou a estabelecer uma forte conexão musical que perdurou ao longo dos anos.
Conclusão
A carreira de Quincy Jones é marcada por uma série de colaborações notáveis que ajudaram a moldar a paisagem musical do século XX e além.
Seu trabalho com Frank Sinatra, Michael Jackson, Major Holley, Toots Thielemans e seus próprios irmãos exemplifica sua habilidade única de unir talentos diversos e criar algo verdadeiramente especial.
Jones não apenas transformou a música, mas também deixou um legado duradouro de criatividade e inovação que continuará a inspirar futuras gerações de artistas.
Quincy Jones
Edição, Don Oleari – [email protected] | https://twitter.com/donoleari