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Olha…que história boa. Animadora. Estimulante. Cara cabeça (Don Oleari).
“A PATENSE é líder isolada no setor de reciclagem, transformando produtos de origem animal não comestíveis em matérias primas de alto valor”
Munido de uma Vespa, uma carreta e uma enorme visão de futuro, Antônio Gonçalves começou o que, hoje, seria um dos mais lucrativos negócios do País.
Há mais de 50 anos em Patos de Minas, sem saber o que fazer com os ossos que sobravam de seu açougue, criou a Patense, uma forma de contribuir com o meio ambiente, valorar e valorizar materiais animais não comestíveis fomentando diversos segmentos da cadeia produtiva.
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Entretanto, mesmo com a ideia visionária, diante de todas as dificuldades da época, Antônio resolveu se desfazer da empresa.
Foi impedido pelo seu filho, Clênio Gonçalves, que trabalhava de engraxate, até então. Com isso, a Patense passou por uma transformação, ganhou inovação e uma nova sede.
A Companhia, que começou apenas com dois produtos, farinha de osso autoclavada e óleo de mocotó, produzido a partir do pé do boi, hoje é uma multinacional premiada com vários parques fabris espalhados pelo País e marcas associadas, tais como: Pets Mellon, Bio Sea, Originalis Biotech, Farol e Patense.
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Entre os produtos comercializados estão: farinhas de sangue, bovina, suína, vísceras, penas e peixe, sebo bovino, graxa branca, óleo de peixe (muito utilizado para compor os produtos que levam Ômega 3), entre outros.
“É gratificante olhar para trás e ver que o que começou lá em Patos com o meu pai, hoje emprega 3.300 colaboradores diretos e indiretos e é a maior empresa do Brasil em reciclagem de pescado, por exemplo”, conta Clênio Gonçalves, CEO do Grupo Patense.
A companhia vem em uma acelerada via de crescimento, em 2021 fechou o faturamento em R$ 1,2 Bi, e 2022, o faturamento pulou para R$ 2 Bilhões. No início do ano, o Grupo cresceu ainda mais com a compra da unidade de bioprodutos da GDC Alimentos, detentora da marca Gomes da Costa, com isso, toda a estrutura de produção, operação e comercialização da farinha e óleo de peixe, provenientes dos subprodutos de pescado, passaram ser geridos pela Patense.
Além de conquistar o mercado interno brasileiro, o sucesso da Patense também é oriundo das exportações. Desde 2010, possui o Certificado de Empresa Exportadora conferido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Desde 2011 exporta os seus produtos, posicionando-se como player global no segmento com rotina de embarques para vários países. Atualmente, o grupo Patense exporta para mais de 30 países e, entre os maiores, se destacam: Vietnã, EUA, Chile, Cingapura e China.
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Edição, Don Oleari – [email protected] – https://twitter.com/donoleari
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