Axé
O Axé de EJG é contagiante nas pistas
Por Roberto Teixeira
O carismático de EJG é Fenômeno, não apenas personifica aquela batida contagiante do axé – que todos começam a se mexer quando é tocada – mas também tece um fio de conexão profunda com as raízes culturais de nosso país. No final de 2023, viu sua música Tentação como a mais pedida no extremo sul e sudeste da Bahia. Além dela, hits como Sensualize, Mirela e Batata Doce também fizeram muito sucesso.
E, anteriormente, seu trabalho já tinha tomado dimensões além de nossas fronteiras, a partir da divulgação em redes sociais digitais. Depois de animar o público por aqui, tem a satisfação de ter suas músicas tocadas por países europeus. Assim, emissoras de rádio voltadas para o público brasileiro ou de língua portuguesa já têm alguns de seus singles constantemente tocados por lá.
A música de EJG é ouvida em países como a Itália, Portugal, Bélgica e Inglaterra. E ainda, em Angola, no continente africano, alcance desbravado que o impactou fortemente e criou enorme satisfação. O seu hit Sensualize, por exemplo, ao chegar nas rádios por lá, inclusive inspirou coreografias divulgadas pela Web.
O músico Edivaldo de Jesus Gonçalves, iniciais de EJG, nascido em Caravelas, na Bahia, se mudou ainda criança para o Espírito Santo. Sua enorme capacidade de compor rendeu o apelido de Fenômeno. Dentre as bandas e músicos que os inspira estão o É o Tchan, Bell Marques, Tomate, Asa de Águia, Ivete Sangalo e Beto Jamaica, que inclusive já observou a semelhança entre suas vozes.
Sua autenticidade ressoa por meio de suas melodias e iniciativas culturais. É o resultado de um batuque africano, com um ritmo contagiante e letras que grudam na mente e nos fazem cantarolar rapidamente.
A boa baianidade misturada com o amor pelo seu estado de origem dá alicerce em sua musicalidade desde os anos 90. O pontapé inicial foi como vocalista da banda “Furacão Axé”. Logo no início da carreira fez o público pular de alegria em carnavais de Nova Viçosa (BA), Vitória da Conquista (BA), Serra (ES), Vargem Alta (ES), Praia Grande (ES), Vitória (ES), Castelo (ES), entre muitas outras cidades.
“A emoção de um músico é a coisa mais importante, é o que sobrepõe ao acorde. Se deixar isto de fora, a música não vai lhe tocar”, comentou. Suas composições capturam a alegria efervescente, os ritmos cativantes e a espiritualidade enraizada nas tradições do axé. “Ser músico é um dom. É ver, ouvir e sentir intensamente muito além do que os olhos podem mostrar”, disse.
EJG não é apenas um músico talentoso, mas também um defensor ativo da preservação da cultura brasileira, com seu envolvimento em projetos culturais que abrange desde eventos comunitários até workshops educativos, que buscam compartilhar e manter vivas as tradições brasileiras.
Dentre as letras que fazem o artista sentir orgulho de seu trabalho são “O Negro É História” e principalmente “São Salvador”, lançadas em 2020, que homenageiam Salvador, a capital baiana. Para ele cantar o estilo musical permite cantar a liberdade, mostrando a força, a luta e a vontade de vencer dos negros baianos e brasileiros.
Para 2024, já criou a música da galera que sustentou o axé e colocou em ênfase o axé. Além de novas canções e videoclip, com muita diversidade, seu projeto pretende levar sua musicalidade em nível nacional.
Os clipes e músicas dançantes e emocionais de EJG estão disponíveis nas principais plataformas de áudio e no seu canal no You Tube (https://www.youtube.com/@ejgefenomeno6381).
Serviço
@ejgfenomeno_oficial
Contatos (27)98866-0759 / (27)99728-2890 –
Axé
Edição, Don Oleari – [email protected] –
https://www.facebook.com/oswaldo.oleariouoleare – https://twitter.com/donoleari
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