Edilson Lucas Do do Amaral: Brasil, Democracia ou Estagnação?

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Edilson Lucas Do do Amaral

Quando ainda muito jovem, participei das famosas peladas, como todo garoto da minha geração. Era um ritual sagrado, uma tradição que se repetia religiosamente às quintas-feiras na quadra de futsal do Recreio dos Olhos.

Hoje, essa cena se tornou rara. Os tempos mudaram, os edifícios tomaram o lugar dos espaços abertos, e os video games substituíram as disputas suadas nas quadras de cimento.
Lembro bem das partidas, sempre cheias e acirradas. Entre os jogadores, figuras ilustres surgiam de tempos em tempos. Um deles era Audifax Barcelos, que mais tarde se tornaria prefeito e deputado.
Mas o que mais me marcou não foram os nomes que dividiam a quadra e sim a forma como os times eram formados.
Diferente do que dizia o jargão brasileiro — “o dono da bola manda no time” — ali, as regras eram outras. Quem dividia os times não era o garoto que levava a bola, mas sim Walter Conde Paganoto, diga-se um eterno democrata, o dono do espaço.
E ele sempre repetia uma frase que, à época, parecia apenas uma regra do jogo, mas que carrego comigo até hoje: “Aqui quem divide o time sou eu. Democracia demais não resolve muito.”
Naquele tempo, não me detive muito nessa sentença. Mas, olhando para o mundo de hoje, vejo como essa lógica ressoa.
Pensemos na China. Há algumas décadas, era um país emergente, buscando seu espaço. Hoje, domina setores inteiros: inteligência artificial com sua DeepSeek, redes sociais com o TikTok, o mercado de carros elétricos, entre outros avanços. E nada disso foi obra do acaso.
O país seguiu um plano estratégico, o “Made in China 2025”, elaborado em 2005. Vinte anos depois, ele já atinge quase 85% de eficiência, colocando a China na vanguarda da economia e da tecnologia mundial.
A grande questão é: se a China fosse uma democracia ampla, com debates intermináveis e divergências políticas travando decisões, teria chegado a esse patamar? Esse avanço só foi possível devido ao regime autoritário ou à clareza de um planejamento a longo prazo?
Não sei se Walter Paganoto estava certo ao centralizar o poder da nossa pelada de quintas-feiras, mas uma coisa era inegável: seus times eram sempre equilibrados, os jogos disputados, e a quadra, lotada.
E o Brasil? Será que temos essa capacidade de organização e visão estratégica? Ou seguimos reféns de uma cultura egoísta, onde cada um busca sua própria vantagem, como dizia o “Canhotinha de Ouro”, Gérson: “Gosto de levar vantagem em tudo, certo?”
Edilson Lucas Do do Amaral: Se o café está caro, a picanha não apareceu e o Bolsa Família virou aposta em casas de bet, talvez a resposta seja mais simples do que imaginamos.
No fim, cada país – assim como cada jogador naquela pelada de quinta-feira – tem exatamente aquilo que merece

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Don Oleari - Editor Chefão

Radialista, Jornalista, Publicitário.
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