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Em Jardim Camburi, um prédio fixou um aviso na portaria pedindo a “colaboração” dos moradores para evitar incômodos.
DA REDAÇÃO DON OLEARI PN
ANILSON FERREIRA
O barulho de momentos íntimos ultrapassando as paredes dos apartamentos tem gerado reclamações em condomínios da Grande Vitória.
Em alguns casos, a administração precisou pedir que os moradores fossem mais discretos durante o sexo.
Em um edifício de Jardim Camburi, um comunicado foi afixado na portaria solicitando a “colaboração” dos moradores para minimizar os ruídos.
No aviso, o responsável informou que recebeu “diversas reclamações relativas a gritos altos durante a madrugada, os quais têm sido interpretados por outros moradores como sinais de situações alarmantes, como violência, mas, ao verificar, eram apenas sons de sexo”.
O comunicado ainda sugeria medidas para evitar a propagação dos sons, como “fechar básculas e a porta do banheiro ao realizar atos íntimos”.
Reclamações não são incomuns
Casos como o de Jardim Camburi não são isolados. Quem trabalha na administração de condomínios relata que reclamações sobre barulhos durante relações sexuais são recorrentes.
A síndica de um prédio, de 52 anos, contou que já enfrentou situação semelhante e resolveu o problema com uma comunicação discreta. “Nesse caso, fizemos uma circular geral, enviada via WhatsApp e e-mail, solicitando aos moradores que respeitassem o descanso dos demais. Tivemos sucesso”, afirmou.
O advogado Enock Sampaio ressaltou que o direito à privacidade tem limites quando interfere no bem-estar da coletividade. “Em todos os lugares, é proibido produzir ruídos acima dos limites legalmente permitidos, principalmente depois das 22h. Ninguém tem o direito de usar seu apartamento em prejuízo da vizinhança e do bem-estar de todos”, explicou.
Casos curiosos
Em um condomínio, uma síndica ouviu gritos de dor e, ao verificar a situação, encontrou um senhor de 65 anos amarrado e sendo chicoteado pela esposa.
Já um síndico que também é pastor ouviu xingamentos entre vozes masculinas – um chamando o outro de “cadela” e “cachorrão”. Pensando se tratar de uma briga, foi até o local para intervir, mas encontrou dois homens envolvidos em sexo intenso. O pastor proferiu palavras como “isso é coisa do diabo” e outras.
Em outro caso, um porteiro viu um homem vestido de padre e uma mulher vestida de freira entrando na portaria. Ele até pediu a benção e beijou a mão dos dois. Durante a madrugada, ao ouvir gritos, avisou a síndica. Ao chegar ao apartamento, ela encontrou um trio formado pela dona do imóvel, o “padre” e a “freira” em uma situação inusitada em uma “suruba”, com velas, algemas e palmatória.
Opinião
Moderação é sempre bem-vinda. Mas, para quem gosta de expressar seus momentos de prazer com intensidade, investir em isolamento acústico pode ser a solução para evitar incômodos aos vizinhos.
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