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Dia de Conscientização do Alzheimer foi neste 21 de setembro: a ciência busca novos tratamentos para a doença | 0/00

Conscientização do Alzheimer

Conscientização do Alzheimer

O Dia 21 de setembro é a data dedicada à Conscientização do Alzheimer e para multiplicar informações, alertas e cuidados em relação à doença que afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo

O mês de setembro e, em especial, o dia 21 de setembro, são lembrados como o Dia Mundial do Alzheimer e o Dia Nacional de Conscientização do Alzheimer. Essa é uma doença que pode afetar mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo estimativas da Alzheimer’s Disease International, com possibilidade de crescimento para 74,7 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050, especialmente por conta do envelhecimento da população.

“A Informação e o conhecimento trazem clareza para as ações de uma forma em geral. Quanto maior for o grau de clareza sobre quais são os sintomas iniciais do paciente, mais rápido é possível identificar e tratar a pessoa. Para os familiares, esse conhecimento leva-os a procurar auxílio mais precocemente o que diminui muito ansiedade e preocupação gerada pela dúvida. Com um diagnóstico realizado, os cuidadores podem utilizar ferramentas melhores para lidar com o paciente que passa a ser mais bem cuidado, o que minimiza os impactos da doença”, destaca o neurologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy.

tiago-da-materia-alzheimer-1-1.jpg 23 de setembro de 2023 14 KB
tiago dowmy- foto do perfil do LinkedIn

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, de instalação progressiva e que ainda não tem cura. Segundo o médico, os primeiros sintomas da doença são alguns tipos de esquecimentos e problemas de memória. Daí, ser importante relembrar a data da Conscientização do Alzheimer.

“São exemplos não encontrar objetos guardados recentemente, esquecer compromisso ou consultas, confundir-se com medicações, ter dificuldades para nomear objetos, dificuldades em se deslocar ou fazer caminhos antes conhecidos e abandonar tarefas sem finalizá-las”, explica.

Essas alterações cognitivas começam a reduzir a independência da pessoa que passa a não conseguir mais realizar tarefas instrumentais básicas, passa a ter alterações comportamentais, confusões mentais e alteração do ciclo do sono. Isso acaba sendo percebido por familiares próximos, parceiros ou cônjuges, o que pode gerar situações de estresse.

“O estresse (crônico) é um fator de risco associado ao desenvolvimento de demência. Uma vida mais tranquila com regramento de atividades físicas e sociais, uma programação mais organizada das atividades diárias além de um sono reparador e medicações para controle comportamental são práticas que auxiliam”, destaca.

O tema Conscientização do Alzheimer envolve vários aspectos, afirma o neurologista Tiago Dowmy

O médico detalha que a prevenção pressupõe alguns fatores de risco modificáveis para o desenvolvimento da doença, como obesidade, stress, hipertensão, tabagismo e diabetes.

“Alguns hábitos também favorecem a proteção (ou o atraso de manifestação) da doença como prática de atividades físicas regulares e a realização de atividades cognitivas e sociais. O desenvolvimento de exercícios cognitivos que possam auxiliar a manutenção de uma reserva cognitiva fisiológica também é uma prática positiva para evitar o aparecimento da doença. Outros fatores de risco não modificáveis como a idade e algumas mutações genéticas também podem influenciar”, avalia.

Ele ressalta que apesar de haver alguns tratamentos promissores e medicações específicas que podem diminuir o risco de desenvolver a doença, ainda não há estudos científicos que comprovam a eficácia destas medicações em ambiente fora de pesquisa clínica.

alzheimer2-1-1.jpg 23 de setembro de 2023 14 KBSegundo o neurologista, o foco estaria em medicações que realizam uma espécie de “limpeza” no tecido neurológico, retirando a proteína beta-amiloide, considerada a principal via da doença.

“Há, porém, controvérsias quanto à origem da doença. Essas medicações, se indicadas, devem ser realizadas em pacientes que ainda apresentem sintomas leves da doença. Caso contrário não há evidencias de sua eficácia”, destaca. Ele alerta ainda que é importante evitar tratamentos alternativos que prometem a cura da doença e que não gerarão os benefícios esperados ao paciente.

O Hospital Edmundo Vasconcelos

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.000 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o primeiro lugar no Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar na categoria Saúde – Hospitais, conquistado por três anos consecutivos, 2017, 2018 e 2019.

Site: www.hpev.com.br

Conscientização do Alzheimer

Edição, Don Oleari – [email protected]

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Informações de Renan Araujo

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Don Oleari - Editor Chefão

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Radialista, Jornalista, Publicitário.
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