A Corrida Pelo Senado no Espírito Santo: Correntes e Contra-Correntes

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edilson lucas do amaral

COLUNA PANO DE FUNDO |

POLÍTICA & BASTIDORES

EDILSON LUCAS DO AMARAL

O que parecia uma disputa tranquila pelo Senado no Espírito Santo agora se desenha como uma batalha cada vez mais imprevisível.

As duas vagas em jogo, hoje ocupadas por Marcos Do Val e Fabiano Contarato, estão longe de serem simples trocas de cadeiras.

As peças no tabuleiro político se movimentam, e as possibilidades são múltiplas.

Entre os grandes nomes cotados, Paulo Hartung desponta como um possível candidato ao Senado. O ex-governador, figura central na política capixaba, poderia entrar na disputa ao lado do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, este mirando o governo estadual.

Se PH realmente decidir concorrer, a configuração da corrida muda completamente. Sua habilidade de articulação e sua influência tornam qualquer prognóstico um exercício de incerteza.

Paralelamente, a candidatura de Renato Casagrande ao Senado é dada como quase certa. O atual governador, com sua base consolidada, representa uma força inegável na disputa.

A narrativa de que as vagas já estariam reservadas para Casagrande e Hartung circula nos bastidores, mas a realidade das urnas nem sempre obedece a previsões simplistas. E por que não?

Fabiano Contarato, que hoje ocupa uma das cadeiras, surge como o nome natural do PT na disputa. Com o número 13 ao seu lado, ele carrega a força do eleitorado de esquerda, que, mesmo em um cenário desfavorável, dificilmente terá menos de 35% dos votos.

Como cada eleitor pode escolher dois candidatos ao Senado, Contarato se beneficia da presença de Casagrande na disputa, atraindo votos do lulismo e consolidando-se dentro das “quatro linhas” do jogo político.

Do outro lado do espectro, a direita busca seu representante legítimo. Evair de Melo se coloca como candidato e tenta garantir o apoio de Bolsonaro, cuja base eleitoral no Espírito Santo gira em torno de 35%. Se conseguir consolidar essa fatia, torna-se um nome forte na corrida.

E então há Sérgio Meneguelli, o deputado estadual mais votado da história do ES, que já declarou, sem rodeios:

“Sou candidato ao Senado.” Seu apelo popular e sua postura independente adicionam um elemento imprevisível à disputa, podendo atrair votos tanto da direita quanto de eleitores descontentes com o status quo.

Por fim, não se pode ignorar Marcos Do Val, o atual senador, que pode formar dobradinha com outro candidato da direita.

Como os eleitores escolhem dois nomes, ele ainda pode capturar uma fatia significativa desse voto conservador, garantindo-se como uma presença relevante na disputa.

A eleição para o Senado no Espírito Santo será majoritária, como as de governador e presidente, o que significa que ganhará a atenção total dos eleitores. Se alguém ainda acredita que o jogo já está decidido, subestima a dinâmica política capixaba.

Há muita água para passar debaixo da ponte. E, mesmo com os rios assoreados, a correnteza ainda é forte.

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Don Oleari - Editor Chefão

Radialista, Jornalista, Publicitário.
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