esporotricose
A deputada estadual Janete de Sá tem liderado iniciativas cruciais no combate à esporotricose, uma zoonose alarmante que afeta principalmente os gatos.
Com a situação fora de controle e a ausência de um sistema eficaz de notificação compulsória em animais, a deputada está empenhada em encontrar soluções eficazes para conter essa epidemia que também pode afetar seres humanos.
Ações dos últimos dias:
1. Cobrança de Providências ao Ministério da Saúde
Segundo dados do e-SUS VS, as notificações saltaram de 305 em 2020 para 2.358 em 2023 no estado, evidenciando a urgência de uma intervenção. Por meio da Comissão de Bem Estar e Proteção aos Animais, a Deputada Janete de Sá, encaminhou uma carta à Ministra da Saúde, exigindo medidas imediatas para o enfrentamento dessa zoonose, a esporotricose.
2. Aprovação do Projeto de Lei para o Programa Estadual de Controle da Esporotricose
O projeto de lei proposto pela deputada Janete de Sá, visando a criação do Programa Estadual de Controle da Esporotricose, obteve aprovação na Comissão de Justiça da Assembleia Legislativa. Esse programa tem como objetivo central oferecer tratamento gratuito para animais afetados pela doença, uma medida essencial para conter a disseminação.
3. Sessão Extraordinária entre Comissões para Questionar Medidas da Secretaria Estadual de Saúde
Em uma sessão conjunta entre a Comissão de Bem-Estar e Proteção Animal, presidida por Janete de Sá, e a Comissão de Saúde e Saneamento, presidida pelo deputado Bruno Resende, foram discutidas as medidas adotadas pela Secretaria Estadual de Saúde no enfrentamento da esporotricose. A falta de cuidados no tratamento dos animais foi apontada como um fator que contribui para a continuidade da transmissão da doença.
Janete de Sá ressaltou que a inação e a falta de definição de responsabilidades entre os setores de meio ambiente e saúde estão perpetuando o problema:
“Temos que saber quem é o dono do problema. A solução precisa ser rápida porque a esporotricose está descontrolada. Inclusive enviamos um ofício ao Ministério da Saúde para saber o que está sendo feito. Não está se combatendo a causa.”
O deputado Bruno Resende sugeriu que a Secretaria de Saúde do Espírito Santo crie um protocolo para enfrentamento dessa zoonose:
“Não se trata apenas de cuidar da pessoa, uma vez que o animal é o vetor do fungo na maior parte das vezes. Estamos falando de um animal que, muitas vezes, é encarado como um membro da família”.
Os dados registrados pelo sistema e-SUS/VS revelam a urgência desse enfrentamento. São 5.983 casos confirmados no Espírito Santo entre 2020 e 17/10/2023, concentrados principalmente nos municípios de Vila Velha, Cariacica, Serra, Vitória, Guarapari, Viana, Anchieta e Aracruz.
esporotricose
Edição, Don Oleari – [email protected] –
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Com Naira Scardua