Vereador Armandinho
Vereador Armandinho, usando tornozeleira, não pode sair de casa em liberdade condicional
Coluna PANO DE FUNDO | Bastidores políticos
Armandinho deixa a prisão 32 quilos mais magro, pensando em retomar sua carreira política
Por Edilson Lucas do Amaral
Após um longo ano atrás das grades, o Vereador Armandinho Fontoura finalmente deixa os portões da prisão para adentrar o confinamento de seu próprio lar.
O Ministro Alexandre de Moraes concedeu a liberdade condicional, porém com imposições severas: o e-vereador está proibido de sair de casa e terá sua rotina monitorada por uma tornozeleira eletrônica.
O reencontro com a liberdade se deu entre as paredes familiares, mas agora estas se tornaram fronteiras intransponíveis.
O mundo lá fora, repleto de anseios e sonhos adiados, permanece distante para Armandinho, enquanto as restrições ditam os limites de seus movimentos.
A nova realidade do Vereador é marcada por uma transformação física notável. A perda de 32 quilos evidencia os dias de tensão e incerteza enfrentados no cárcere. Porém, mesmo fragilizado pelo tempo recluso, sua determinação permanece inabalável.
Determinado a retomar sua carreira política, ele decide registrar suas vivências em um diário, almejando transformar essas experiências em um livro que ultrapasse os limites de seu confinamento.
Enquanto aguarda a decisão monocrática do Ministro sobre sua vida pública e pessoal, o Vereador se encontra confinado e deverá sair logo pela manhã do dia 19 de dezembro após a colocação da tornozeleira, que controlará cada um de seus passos, é o sinal tangível das amarras que o prendem mesmo após deixar a prisão.
Nos braços acolhedores de seus pais, únicos companheiros nesse momento desafiador, Armandinho tenta encontrar paz e planejar seu retorno às atividades políticas. Seus dias serão ditados pela monotonia do lar, enquanto o desfecho de seu destino político é aguardado com ansiedade.
Neste novo capítulo de sua existência, entre as paredes familiares que se tornaram sua prisão domiciliar, o Vereador relembra os versos dos Titãs, questionando se é cedo ou tarde demais para recomeçar. No entanto, mesmo confinado, ele se agarra à esperança de que, um dia, essas limitações se dissiparão e ele encontrará um novo caminho para seguir em frente.
Por Edilson Lucas do Amaral, analista político e produtor de eventos
Vereador Armandinho
Edição, Don Oleari – [email protected] –
https://www.facebook.com/oswaldo.oleariouoleare
Novos integrantes do Conselho Estadual de Direitos Humanos tomaram posse nesta segunda-feira, 18
O presépio | O que Rola nas Redes, coluna pra se recolher coisas no turbilhão infernético | 15/12