Serra | Weverson na frente e Muribeca fungando no seu cangote

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Serra | Weverson na frente e Muribeca fungando no seu cangote

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fungando no seu cangote

ELEIÇÃO 2024

COLUNA PANO DE FUNDO |

POLÍTICA | Bastidores

Anilson Ferreira

Weverson na Frente, Mas com Muribeca Fungando no Seu Cangote

Viva a Serra, que agora vive seu segundo turno!

Na verdade, a Serra deveria ser a capital do Espírito Santo nesta semana, devido ao seu protagonismo político.

Os eleitores de Vitória, Vila Velha e Cariacica – todos na Grande Vitória – devem estar morrendo de inveja do maior município em população e do maior colégio eleitoral do estado.

Nesses municípios, não houve segundo turno, o que deixou a política local um tanto quanto triste.

Arnaldinho Borgo (Podemos) em Vila Velha, Euclerio Sampaio (MDB) em Cariacica e Lorenzo Pazoloni (Republicanos) em Vitória ganharam no primeiro turno.

É provável que todos eles também vencessem no segundo, mas, devido à incompetência de seus adversários, o jogo eleitoral foi decidido no primeiro tempo.

Na Serra, a disputa está acirrada. Com o fim da era Vidigal / Audifax, dois novatos surgiram: Weverson Meireles e Pablo Muribeca.

Os debates na TV Vitória, nesta quinta-feira, às 19h, e na TV Gazeta, na sexta-feira, às 22h, prometem um grande final na luta do 10 contra o 12 na terra do Mestre Álvaro.

No dia a dia, a vantagem está com Weverson Meireles, apoiado pelo prefeito Sérgio Vidigal e pelo governador Renato Casagrande.

Contudo, a sombra de Pablo Muribeca, com o apoio do prefeito reeleito de Vitória, Lorenzo Pazoloni, e do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos, promete um embate emocionante.

Os debates podem influenciar os poucos indecisos. No formato cara a cara, Muribeca tende a atacar, enquanto Weverson se defende.

Normalmente, o eleitor prefere quem se defende e o 12 tem se saído bem nesse aspecto. Porém, nos minutos finais dos debates, as perguntas podem trazer pegadinhas, já que a estratégia deve estar bem elaborada pelos orientadores do Chapelão.

Faltando três dias para a eleição, alguns fatores podem influenciar o resultado. Se chover no dia da votação, é provável que muitos não compareçam.

Além disso, o número de eleitores que rejeitam ambos os candidatos deve ser considerável. E não podemos esquecer da prática ilegal, mas já incorporada à cultura eleitoral brasileira: a boca de urna. Quem não trabalha essa estratégia tende a perder.

Os serranos votaram por 28 anos nos candidatos Vidigal e Audifax, que pertenciam ao mesmo grupo.

Será que agora vão mudar tudo? No domingo à noite, saberemos a resposta!

Como jornalista, radialista e conhecido como cientista político popular, percebo uma tendência melhor para o 12, mas o 10 está bem próximo (Anilson Ferreira).