Gustavo Macacko
Gustavo Macacko valoriza herança africana no Brasil em novo projeto
O artistalevou o show “Antenas Ancestrais” para o Rock in Rio, Europa e Índia. Ele lança o videoclipe *Afro Ginga Digital* neste dia 13 de novembro, quarta-feira, na casa de shows Brizz, em Vitória/ES.
As antenas do músico e compositor Gustavo Macacko já estavam ligadas desde 2021.
O tema da redação do Enem que viralizou no domingo (3), “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”, é exatamente o conceito do disco de Macacko chamado *Antenas Ancestrais*, cujo lançamento oficial aconteceu em 2022 e terá seu encerramento artístico nesta quarta-feira na casa de shows Brizz, em Vitória/ES, a partir das 18 horas.
O clipe *Afro Ginga Digital* é o quinto da sequência audiovisual de *Antenas Ancestrais*, álbum que reúne seis canções.
Para consagrar o fechamento do trabalho, Macacko vai exibir seu novo clipe e mais cinco produções audiovisuais no Brizz, além de participar de uma jam session na casa de shows ao lado de todos os artistas em exibição – Big Bat Blues Band, Henrique Mattiuzzi, Gastação Infinita, Pedro Ferna e Allan Eller.
O roteiro do clipe *Afro Ginga Digital*, que será disponibilizado no YouTube, trabalha a importância da cultura afro-brasileira no solo capixaba.
Como conta Macacko:
“A fotografia do clipe está composta por elementos afro-brasileiros em diversas formas, como a dança, a Capoeira, os instrumentos musicais (berimbau, pandeiro e atabaque) e a indumentária”.
A relação de Macacko com a Capoeira foi o que o fez se reconhecer como artista e mergulhar na música. Desde os 10 anos, ele já pratica a tradicional arte e está imerso na cultura afro-brasileira.
“O resultado do trabalho representa minha história de vida e todo o caminho que a música me proporcionou”, registra o compositor.
Interessante é que Macacko, em cada clipe de *Antenas Ancestrais*, procurou retratar diferentes localidades do Espírito Santo, conectando a fotografia de suas raízes para invocar ancestralidade.
Em *Afro Ginga*, ele passa pelos bairros Jesus de Nazaré e Centro. Em *O Mar de Onde Eu Vim*, o artista visita a aldeia indígena de Aracruz para valorizar a estética do mangue, uma conexão sonora entre o Espírito Santo e Pernambuco.
Em *Meu Santo Antônio (Congada Beats)*, Macacko gravou na Barra do Jucu. Em *Blues Axé Nagô*, aparece a clássica imagem da terceira Ponte na Enseada do Suá. E na canção *As Dores do Mundo*, o cenário é o Mosteiro Zen Budista em Ibiraçu.
O clipe *Afro Ginga Digital* teve direção de Melina Furlan e contou com recursos da Lei Paulo Gustavo, além do apoio da Secretaria de Cultura, da Prefeitura de Vitória, do Ministério da Cultura e do Governo Federal.
Rock in Rio, Europa, Índia
A sonoridade de *Antenas Ancestrais*, amparada na conexão da música histórica com o mundo digital, rendeu muitas conquistas ao compositor Gustavo Macacko. Influenciado pelo Manguebeat e ainda com produção de Marcelo Dadalto, referência no Espírito Santo e no país nas criações de batidas eletrônicas, o álbum levou o compositor a tocar no Rock in Rio de 2022.
Mais: Macacko fez uma turnê pela Europa no mesmo ano, logo após o Rock in Rio, sua sétima no continente, e considera este, seu décimo álbum autoral, como divisor de águas em sua carreira.
Macacko passou em 2022 por seis países: Alemanha, Holanda, França, Portugal, Espanha e Inglaterra. Neste 2024, ainda conseguiu apresentar o show *Antenas Ancestrais* na Índia.
“Foi o meu disco mais importante. O álbum me levou para esse momento histórico no Rock in Rio, repaginou meu som, ampliou meus plays nas plataformas digitais e me conectou culturalmente com novos países e continentes. De fato, uma virada na minha carreira.”
Gustavo Macacko
Edição, Don Oleari – [email protected] | https://twitter.com/donoleari
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