História da agricultura
Espaço de 64 mil metros está localizado em Horizontina, no Noroeste do Rio Grande do Sul, onde foi fabricada a primeira colheitadeira automotriz brasileira.
Fotos: Felipe Pacheco |
Foto de capa: A primeira colheitadeira automotriz produzida no Brasil é um dos itens do acervo do MEA. A máquina transformou os rumos da agricultura nacional.
Redação: Don Oleari Portal de Notícias
Por Renata Cardoso
O Memorial da Evolução Agrícola – MEA – será aberto à população em Horizontina, Noroeste do Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira, 15.
Trata-se de um complexo com mais de 64 mil metros quadrados que conta com uma exposição de longa duração – altamente tecnológica e imersiva – da história de como a agricultura se desenvolveu no País.
Oferecendo uma experiência única, o prédio Memorial abriga a exposição de longa duração que une rigorosa pesquisa multidisciplinar, espaços museográficos imersivos e muita tecnologia digital e sensorial.
Quem visitar o museu, verá salas ricas em cenografia, equipamentos de época, painéis, vídeos, displays contendo grãos, ferramentas e maquinário do passado e do presente.
Além disso, diversos espaços serão convidativos à interação, sendo possível tocar, pegar e até subir em equipamentos.
Dois deles, uma cabine de uma colheitadeira e uma cabine de um trator, contarão com simulação em realidade imersiva, proporcionando aos visitantes vivenciar a experiência de pilotar o maquinário em meio à lavoura.
A museóloga Karina Muniz Viana imagina o museu como um resgate da agricultura ancestral que produzia alimentos, uma história da agricultura:
“O MEA se diferencia por ser um espaço que pensa a agricultura como um processo ancestral de produção de alimentos, com muitas complexidades e camadas, que vem se sofisticando ao longo dos anos e atualmente pode compreender tanto processos manuais como aqueles altamente tecnológicos”, pontua Karina Muniz Viana, doutora em Museologia e Patrimônio e coordenadora Técnica e de Governança do Memorial.
A narrativa contempla questões históricas, sociais e regionais, passando por temas como a agricultura tradicional, a evolução agrícola, as transformações em termos de manejo do solo, como o Plantio Direto, a agricultura tradicional e também visões de futuro.
“O objetivo é sermos um grande centro de produção de conhecimento, unindo agricultura, arte, cultura, esporte, educação e meio ambiente em prol da sociedade – não só de Horizontina e região, mas para todos os que se interessam pelo tema e buscam referências de qualidade em um ambiente de convívio e reflexão”, explica a museóloga.
Tendo como proponente o Instituto John Deere, o projeto contou com um orçamento de R$ 73 milhões. Desse total, R$ 53 milhões foram captados através da Lei Rouanet de incentivo à cultura.
A doação do terreno onde está localizado o complexo – que ocupa quatro quarteirões na área central da cidade e está avaliado em R$ 14 milhões – foi feita pela John Deere Brasil. O restante do investimento foi feito pela SLC Agrícola e doações de pessoas físicas e jurídicas.
Lazer, educação, cultura e esporte
O MEA é um complexo de arte, cultura, educação, meio ambiente, esporte e lazer. Na área do complexo há, além do prédio Memorial, o prédio Fabril, que será ocupado por uma unidade do Senai e pelo Centro de Inovação John Deere.
O complexo conta com quadras esportivas, academia ao ar livre, café, salas multiuso para atividades como dança, teatro, artes plásticas e experimentações artísticas, playground, loja, espaço para feira ao ar livre, tornando-se um ambiente de convivência, cultura e educação. A expectativa é que o complexo receba mais de 30 mil visitantes em 2024.
O MEA conta com apoio da FAHOR – Faculdade de Horizontina e da Prefeitura Municipal de Horizontina. O projeto de arquitetura do complexo foi desenvolvido pela Liberali Arquitetura e o projeto museográfico é assinado pela Straub Design.
Serviço:
História da agricultura
MEA – Memorial da Evolução Agrícola. A história de muitos. O futuro de todos.
Local: cidade de Horizontina, Rio Grande do Sul.
Todas as atividades são gratuitas e de classificação livre.
Horário de funcionamento do prédio Memorial: a partir de 15 de dezembro, de quarta a domingo, das 9 às 17 horas.
Horário de funcionamento da Área externa: a partir de 15 de dezembro, de terça a domingo, das 8 às 22 horas.
História da agricultura
Edição, Don Oleari – [email protected] –
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Com Renata Cardoso
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