Idosos são mais vulneráveis
Idosos são mais vulneráveis e, por isso mesmo, devem ter mais cuidados
ESPECIAL SAÚDE |
DA REDAÇÃO DON OLEARI PN
Fotos: https://rafaelgontijo.com.br/index.html
Você já notou que muitos idosos não têm o hábito de usar protetor solar? Eles pertencem a uma geração em que a conscientização sobre a importância desse cuidado era praticamente inexistente. As consequências, no entanto, são graves.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, pessoas acima de 60 anos representam a maior parte dos pacientes diagnosticados com câncer de pele.
A dermatologista Gabriela Costa alerta sobre a necessidade de intensificar os cuidados nessa etapa da vida:
“A pele dos idosos já sofreu anos de exposição solar acumulada, o que aumenta a probabilidade de surgirem lesões cancerígenas. Além disso, a imunidade pode estar comprometida com o envelhecimento, dificultando a resposta do organismo. É essencial adotar medidas preventivas e realizar consultas regulares com um dermatologista para identificar possíveis lesões precocemente.”
Câncer de pele: não melanoma e melanoma
Entre os tipos de câncer de pele, o não melanoma é o mais comum e apresenta altas taxas de cura quando identificado cedo. Já o melanoma, apesar de mais raro, é muito mais agressivo e tem elevada letalidade.
Pesquisas indicam que as chances de cura ultrapassam 90% quando há detecção precoce (RBDE, 2018; Hospital Sírio-Libanês, 2022).
O alerta ganha ainda mais relevância durante o Dezembro Laranja, campanha de conscientização sobre a doença.
A importância do protetor solar
O uso de protetor solar é uma das formas mais simples e eficazes de proteger a pele contra os danos causados pelos raios UV e prevenir o envelhecimento precoce. A aplicação correta é essencial:
- Deve ser aplicado cerca de 30 minutos antes da exposição ao sol, permitindo absorção pela pele;
- Deve ser reaplicado a cada duas ou três horas, especialmente após nadar ou suar excessivamente.
Fique atento aos sinais
É fundamental observar a pele em busca de alterações. Manchas ou feridas que coçam, sangram, crescem rapidamente ou não cicatrizam podem ser sinais de câncer de pele.
Gabriela Costa reforça:
“Identificar alterações na pele precocemente pode salvar vidas. Lesões suspeitas devem ser avaliadas imediatamente por um dermatologista. Quanto antes o diagnóstico for feito, maior é a chance de cura.”
Proteger a pele e adotar hábitos preventivos são atitudes indispensáveis para reduzir os riscos. Idosos merecem atenção especial, pois o cuidado com a saúde da pele também é um passo para uma vida mais longa e saudável.
Idosos são mais vulneráveis
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