legado
Há 30 anos, Paulo César Vinha tombava morto nas areias do Parque Estadual de Setiba – que depois receberia seu nome – vitima de uma emboscada covarde montada por dois irmãos empresários que extraiam areia ilegalmente no local.
Paulo Vinha morreu, mas deixou um legado. E seu legado é o da LUTA. Paulo Vinha nunca foi um “pacifista”, muito pelo contrário, era um lutador nato, um agitador.
Paz não era com ele. As pautas ambientais eram apenas parte das muitas causas e bandeiras que empunhou ao longo de sua trajetória como militante trotskista, revolucionário e internacionalista.
Seu principal foco sempre foi a luta de classes. Paulo Vinha que conheci, o camarada Aquiles, fazia questão de integrar a causa ambiental à luta contra o capitalismo e pelo socialismo.
Era um *GUERREIRO PELA VIDA, denominação cunhada por um outro lutador, que anos depois também morreria tragicamente, Otaviano de Carvalho.
“Sonho impossível” é a música que inspirou o slogan da última campanha eleitoral de que Paulo Vinha participou, em 1992:
LUTAR QUANDO A MODA É CEDER.