Poemas de Paulo Soares Nazareth
SOCIEDADE DOS POETAS & CONTISTAS VIVOS
Paulo S. Nazareth
Paulo Soares Nazareth é poeta, contista, cronista, um cultor do belo
Paulo Soares Nazareth:
O NATAL DE JESUS
Que nesse Natal de Jesus Cristo,
Os Astros Celestes se abracem.
Aos Humanos a confraternização,
Mais amor, dignidade, compreensão.
A Natureza possa se fazer respeitar,
As Matas, o Sol, a Chuva e o Ar…
Comemoramos mais um Natal de Jesus.
Sem perguntar se Ele está feliz ou não,
Se o Seu sacrifício por nós não foi em vão.
Quantos natais, até hoje, comemoramos…
Quantas perguntas a Ele queremos fazer,
E que na Ceia do Natal Ele vai responder.
Nesse Natal de Jesus desejo mais reflexão,
Amor, Fraternidade, Luz e Compaixão.
A Harmonia entre os povos seja alcançada,
Que a Felicidade prometida seja abençoada.
Deus e seu Filho são o magnífico presente,
Que recebemos no coração feliz, contente.
Paulo S Nazareth
12/2024
22:08, 23/12/2024
Paulo Soares Nazareth:
Itaperuna,
Minha Terra
Ah! Itaperuna, em ti eu me encontro
Entre as cercanias que abraçam o céu
Teu Rio Muriaé que passa pelo centro
Cantando estórias como um menestrel.
O sol da manhã que desponta radiante
Banha as plantações com o seu calor
Teu povo valente é sempre constante
Cultivando a sua paz e a fé no Criador.
Nos campos verdejantes se perde o olhar
A brisa suave trazendo o cheiro do chão
Respirações leves fazem um tudo brotar
Ao encanto das famílias, na sua tradição.
A linda avenida de alameda arborizada
Com sua reta linha do trem e a estação
A Igreja Matriz e sua nave abençoada
Coreto do jardim completa a decoração.
Ao lado da rádio, sua ponte de cimento
Onde a saudade passa a cada momento
Mais abaixo a ponte de ferro artesanal
Outros poemas
Paulo Soares Nazareth:
Esse poema escrevo
Sobre minha lágrima caída
Nas lembranças que guardo
Da minha amante desconhecida…
4/12/2024
Paulo Soares Nazareth:
Desconhecida Solidão
No silêncio daquela noite profunda,
Onde as sombras dançam e vão,
A solidão é companheira fecunda,
Sussurrando segredos ao coração.
Caminho pelas ruas desertadas,
Ecoam passos, mas não há alguém.
Memórias são como folhas secas,
Que caem só, discretas, sem ninguém.
A brisa leva os sons das risadas,
Para tão distante, tão longe do agora.
Busco rostos mas só vejo miragens,
Na névoa fria que lentamente devora.
Vejo as estrelas, gleba de esperanças,
Brilhantes, embora pareçam distantes.
São como sonhos, flechas ou lanças
Que voam velozes, talvez errantes.
Em cada esquina só vejo ausências,
Vidas que passaram, risos perdidos.
Guardam histórias ou eternas lendas,
Silenciadas em sussurros contidos.
Ah! solidão, minha amiga inseparável…
20/12/2024
Paulo Soares Nazareth:
Saudade do Tempo
No despreguiçar brejeiro da manhã clara
Recordo os risos de uma infância amada
Os pés descalços no chão da terra sagrada
Correndo livres na primavera ensolarada.
As árvores dançavam ao balanço do vento
Enquanto os pássaros cantavam em coral
O aroma das flores na paz daquele tempo
Momento eterno de um sonho sem igual.
No céu, carneirinhos de nuvens rolavam
Dias de sol que a chuva vinha por encanto
Nas brincadeiras felizes que brilhavam
No suor escorrido, sem lembrar do pranto.
Lembranças guardadas em meu coração
Naquelas páginas escritas por eternos versos
De um tempo que passou deixando a lição
Que saudade é amor em universos diversos.
A mesa farta, aquecida no calor da família
Histórias contadas ao tremular da fogueira
Risadas ecoa…
21/12/2024
Um criativo constante, Paulo S. Nazareth pesquisa os grandes criativos da história da humanidade, tipo Da Vinci.
Paulo Soares Nazareth:
AMOR DE DEUS
Amor de Deus, profundo e eterno,
Luz que vem dissipar toda sombra.
Em cada lágrima um gesto terno,
Conforta aquele que se assombra.
Infinito em toda a Tua essência,
Num cuidado que não se mede.
O abraço da mais pura clemência,
Satisfazendo o que o coração pede.
Quando na vida perco a direção,
O Teu amor se faz de meu farol.
Ao vagar pelos vales da solidão,
O Teu olhar se faz de meu sol.
Em cada prece, sendo mais leniente,
Suporto a dor em que me contemplo.
Teu amor, meu desejado presente,
Onde a masmorra se torna templo.
Aquele amor que aceita e acolhe,
Nos braços de quem sabe que ama.
É laço forte, corda que não escolhe
E o temor se transforma em chama.
Prostrado diante Ti oro e confesso,
Meu orgulho, meu medo e fraqueza.
Por viver Teu…
23/12/2024
Paulo Soares Nazareth:
A EIRA E A BEIRA
Na eira, onde tantas vidas brotam
No calor do sol, na chuva que cai
As mãos que na eira trabalham
Felizes com o suor que se esvai
Esperam colher o que foi semeado
Com amor, ali também cultivado.
Na beira, o rio veloz quer correr,
Suas águas sussurram borbulhas
Contam os segredos do seu viver
Sede saciada sem outras mesuras
Campos florescem nas suas beiras
Cidades se agigantam sem eiras.
Trigo na eira será o pão na mesa
Um delicioso café ao amanhecer
Um sabiá cantando na cumeeira
Doa aos ouvidos um doce prazer
Sem levar medo, sem trazer dor
O puro canto que só canta amor.
Pela beira, o vento sopra suave,
Traz consigo o perfume das flores
Que nos embriaga ao toque leve
A noite caindo, esquecida das dores
Mostra a sua lua bordando o céu
Uma aquarela na folha de papel.
A eira nutrida pelo suor pingado
Lavrada por mãos cheias de calos
Na fé que do céu virá um recado
As sementes brotem como esperado
Que a fartura venha como devoção
Ao que Deus ensinou na Sua criação.
Eira e beira que dão sustentação à vida
Ao sabor da sua inabalável paciência
Deixam fluir a bondade sem medida
Aceitam as agressões com resiliência
Mostram, na fé, a razão da esperança
Colocam na mesa os frutos da bonança.
Paulo S Nazareth
12/2024
Poemas de Paulo Soares Nazareth
Edição, Don Oleari – [email protected] –
https://www.facebook.com/oswaldo.oleariouoleare – https://twitter.com/donoleari
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