Santa Maria
Coluna AQUI RUBENS PONTES |
MEUS POEMAS DE SÁBADO
A manhã deste sábado é iluminada e surpreendentemente fresca, abrindo nossa sensibilidade para ouvir em background a Rádio Clube da Boa Música no Spotify, uma das empresas do conglomerado Don Oleari Corporeitcham, como diz o Editor Chefão..
Roberto Carlos nos embala com a canção que reverencia Santa Maria.
Nossa Senhora,
Cubra-me com seu manto de amor
Guarda-me na paz desse olhar
Cura-me as feridas e a dor me faz suportar
Que as pedras do meu caminho
Meus pés suportem pisar
Mesmo ferido de espinhos me ajude a passar
Se ficaram mágoas em mim
Mãe tira do meu coração
E aqueles que eu fiz sofrer peço perdão
Se eu curvar meu corpo na dor
Me alivia o peso da cruz
Interceda por mim minha mãe junto a Jesus
Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida do meu destino
Cuida de mim
Sempre que o meu pranto rolar
Ponha sobre mim suas mãos
Aumenta minha fé e acalma o meu coração
Grande é a procissão a pedir
A misericórdia o perdão
A cura do corpo e pra alma a salvação
Pobres pecadores oh mãe
Tão necessitados de vós
Santa Mãe de Deus tem piedade de nós
De joelhos aos vossos pés
Estendei a nós vossas mãos
Rogai por todos nós vossos filhos meus irmãos
Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida do Meu destino
Do meu caminho
Cuida de mim
O Natal
O Natal se aproxima, e quando se evoca o nascimento de Jesus na simbólica manjedoura, montam-se nas casas conservadoras os presépios evocativos, o comércio aplaude Papai Noel e seu trenó carregado de presentes, Don Oleari Portal de Notícias se genuflexa com a lembrança de Santa Maria, a mãe de Deus, mulher da pequena cidade de Nazaré que propiciou dimensão sem limites à vida e à alma humana com o nascimento de Jesus.
Lena Mara, jornalista e companheira, faz lembrar o significado da presença de Santa Maria entre nós, além de sua santa maternidade, lendo em voz emocionada o que sobre a Mãe de Jesus escreveu o Padre Antônio Vieira:
“Quereis saber quão feliz, quão alto e quão digno ser festejado o nascimento de Maria?
Vede para o que nasceu:
Nasceu para que d’Ela nascesse Deus.
Perguntai aos enfermos para que nasceu esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasceu para Senhora da Saúde.
Perguntai aos pobres, dirão que nasceu para Senhora dos Remédios.
Perguntai aos desamparados, dirão que nasceu para Senhora do Amparo.
Perguntai aos desconsolados, dirão que nasceu para ser Nossa Senhora da Consolação.
Perguntai aos tristes e dirão que nasceu para Senhora dos Prazeres.
Perguntai aos desesperados e eles dirão que nasceu para Senhora da Esperança.
Os cegos dirão que nasceu para Senhora da Luz”
Santa Maria
O Colunista e seus companheiros de redação ouvem em silêncio atento e se quedam em respeitosa reflexão.
Não haveria o Natal, marcando o nascimento de Jesus e sua posterior pregação, sem que Santa Maria, com José, fosse o instrumento de Deus para a realização do grande milagre.
Nascimento de Jesus
Jesus nasceu no dia 25 de dezembro?
Afirmam historiadores que a oficialização da data foi realizada pelo Papa Júlio I, no ao de 350.
O dia 25 de dezembro como dia do nascimento de Jesus foi apontado em calendário por um calígrafo do ano 354.
Na virada do Século II para o Século III, o Natal não era celebrado.
Teria surgido entre os séculos III e IV D.C. e assim é celebrado, desde então.
É como sentimos o Natal. E como festejamos o Natal. A inevitável ceia e a tradicional troca de presentes.
Sem cinismo, com elevado sentimento de gratidão a Santa Maria e São José – veículos sagrados que deram à vida o filho de Deus que, em nome d’Ele, pregaria com sua palavra, desde o Sermão da Montanha até sua crucificação no Gólgota, o sentimento do amor.
Santa Tereza do Menino Jesus, que poucos conhecem como poeta de elevada sensibilidade, encerra a Coluna com o poema escrito no Mosteiro “A Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”.
Rubens Pontes, jornalista
Capim Branco, MG
Revisão: Márcia M.D. Barbosa
Este poema foi escrito por Santa Teresinha a pedido da Irmã Elizabeth da Trindade, grande amiga de Teresa, considerada sua irmã espiritual e uma de suas companheiras de Carmelo.
1897 – A Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Ó Mãe querida, desde minha infância
Teu semblante encantou meu coração;
Lia em teu olhar tua ternura
E achava, junto de ti, felicidade
(estribilho)
Lá nas plagas [regiões] do céu, Virgem Maria,
Hei de ver-te, depois de meu exílio,
Mas, aqui nesta vida, tua imagem
É sempre meu socorro a toda hora!
(segunda estrofe)
Quando era boazinha e obediente,
Tinha a impressão de que sempre me sorrias.
Mas se era, às vezes, meio levadinha,
Eu cria ver-te sobre mim chorando!
(terceira estrofe)
Ao escutar minha oração tão simples,
Mostravas-me carinho maternal
E eu encontrava, ao ver-te sobre a terra,
Delícias de meu céu.
(quarta estrofe)
Enquanto luto, ó minha Mãe querida,
Tornas minh´alma forte no combate,
Pois sabes que, na tarde da existência,
Quero ofertar almas ao Coração de Jesus!
(quinta estrofe)
Doce Imagem de Mãe, eternamente,
Meu tesouro serás, minha alegria.
E quero, em minha hora derradeira,
Fixar ainda em ti o meu olhar.
(último estribilho)
Depois, voando às plagas [regiões] celestiais,
Vou assentar-me, ó Mãe, em teus joelhos
E aí, sem dividi-los com ninguém,
Receberei teus beijos de ternura!
Santa Maria
Edição, Don Oleari – [email protected] –
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