Servidora Indiciada pela Polícia Federal
Servidora Indiciada pela Polícia Federal foi beneficiária de uma ação penal anterior por questões de “apropriação indébita”
ELEIÇÃO 2024
ESPECIAL ANCHIETA, LITORAL SUL DO ES
DA REDAÇÃO DON OLEARI PN
Veja o documento assinado pelo prefeito em 16 de junho abaixo: – “registre-se, publique-se, cumpra-se”.
Anchieta, ES – Anchieta, litoral Sul do Espírito Santo, está em polvorosa após a revelação de que a servidora pública Laurete Carlos foi indiciada pela Polícia Federal por supostas irregularidades em doações de cestas básicas durante o período eleitoral.
O que torna a situação ainda mais explosiva é o fato de que Lauriete Carlos já havia sido beneficiada anteriormente por um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) em uma ação relacionada a apropriação indébita.
Após consulta no sítio do Tribunal de Justiça, foi possível confirmar que Laurete Carlos, investigada em um inquérito policial por apropriação indébita, cumpriu um acordo judicial que resultou na extinção da punibilidade em março de 2025.
Causa estranheza no meio jurídico que a punibilidade tenha sido extinta em um processo que, aparentemente, se arrastou por tanto tempo, enquanto o novo caso das cestas básicas parece estar tomando forma rapidamente.
A Portaria nº 47/2025, da 1ª Promotoria de Justiça de Anchieta, busca instaurar um procedimento administrativo para negociar um ANPP com Laurete, investigada por crime eleitoral (art. 299 do Código Eleitoral).
No entanto, a concessão de um novo ANPP à investigada contraria o artigo 28-A, § 2º, inciso II, do Código de Processo Penal, que estabelece que o ANPP não pode ser oferecido a quem já foi beneficiado anteriormente com a suspensão condicional do processo ou com o próprio ANPP.
Isso levanta sérias questões sobre a negociação.
Adicionalmente, a Sra. Laurete foi nomeada para um cargo de assessora técnica na prefeitura de Anchieta, com um salário de R$ 5 mil mensais, com tiket.
Essa nomeação em meio a um cenário de investigações gera dúvidas sobre a adequação de alguém que está sob investigação judicial assumir uma posição tão relevante na administração pública.
A servidora estava em uma empresa terceirizada durante a morosidade do processo de doação: a punibilidade do primeiro acordo foi extinta em março de 2025 e agora em junho de 2025 ela assume um cargo na administração direta.
Estranho?
Ou muito estranho?
Diante do contexto, indícios apontam ao Ministério Público local uma investigação mais aprofundada.
A população de Anchieta aguarda ansiosamente por esclarecimentos sobre essa polêmica.
Esse enredo, que já se assemelha a uma novela, terá próximos capítulos, e a pressão para que a verdade venha à tona é cada vez mais intensa.
Em breve, teremos mais informações sobre este caso que promete desdobramentos significativos na política e na administração pública de Anchieta/ES.
Servidora indiciada pela Polícia Federal
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