STF erra
O STF erra ao instigar o conflito e a incerteza, comprometendo a estabilidade.
Coluna
PANO DE FUNDO | Política, bastidores
Edilson Lucas do Amaral
No turbilhão político que envolve o Brasil, encontramo-nos diante de um cenário que, longe de promover a estabilidade, instiga o conflito e a incerteza. As recentes ações penais instauradas pelo Ministro Alexandre de Moraes contra a alta cúpula militar do país ecoam como um trovão em um céu outrora sereno, ameaçando desencadear um novo período de instabilidade e polarização.
É inegável que nos encaminhávamos para um ano de relativa tranquilidade política, onde a nação aspirava por um período de calmaria após tempos conturbados. No entanto, o espectro do dualismo político ressurge com uma força avassaladora, potencialmente amplificado pelas recentes ações do Supremo Tribunal Federal, que, ao invés de proteger a Constituição, parecem conduzir a um ambiente de perseguição.
É crucial reconhecer que figuras como o General Walter Souza Braga Netto, General Augusto Heleno, General Paulo Sérgio Nogueira, Almirante Almir Garnier Santos e General Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira possuem foro jurídico privilegiado e devem responder perante a justiça militar, conforme preconiza a Constituição.
O respeito à legalida de é um pilar fundamental de nossa democracia, e sua preservação é essencial para garantir a estabilidade institucional.
Contudo, a situação se torna ainda mais complexa quando observamos a ausência de uma postura clara por parte de lideranças políticas proeminentes, como o presidente Lula. Sua reticência em se posicionar diante desses eventos suscita dúvidas e especulações, alimentando ainda mais a incerteza e o temor em relação ao futuro do país.
O risco iminente de um racha na instituição militar é alarmante, pois além de potencialmente comprometer a segurança nacional, coloca em xeque a própria democracia brasileira.
A possibilidade de um confronto entre a justiça militar e o Supremo Tribunal Federal poderia resultar em consequências catastróficas, minando os pilares de nossa sociedade e fragilizando as instituições que sustentam o Estado de Direito.
Ademais, a polarização política exacerbada tende a desvirtuar o processo eleitoral, conduzindo a uma governança baseada mais em afinidades ideológicas do que em competência e capacidade de gestão. Tal cenário representa um retrocesso para a evolução democrática do país, ameaçando comprometer os avanços conquistados com tanto esforço.
Portanto, diante desse panorama desafiador, é imperativo que todos os atores políticos e institucionais atuem com responsabilidade e respeito às normas democráticas. Somente através do diálogo, da tolerância e do compromisso com o Estado de Direito poderemos superar os desafios que se apresentam e construir um futuro de paz, progresso e justiça para todos os brasileiros (Edilson Lucas do Amaral).
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STF erra
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