Piotaco de Don Oleari Um Piotaco, usando do arbítrio de Editor - todo Editor é arbitrário - e invadindo a coluna de Mestre Manoel Goes. COLUNA MÍDIA AO MOLHO Don Oleari
NEC = Nota do Editor Chefão, Don Oleari | Manoel G0es abordou o concurso do programa Em Movimento e do HZ que se propõem eleger os monumentos ou quetais favoritos do público do Espírito Santo.
Foi aí que Mestre Manoel Goes torceu o nariz em sua coluna pra destacar que a Igreja do Rosário, um dos monumentos religiosos históricos mais importantes do Brasil, não poderia ficar de fora de uma dessas.
E aqui, vamos nós concordando plenamente com Goes, pois ele pode não estar certo, mas não tá errado.
Com todo respeito às lendárias e históricas paneleiras, que reverenciamos ao longo de muitos anos, os meninos do programa Em Movimento e do tal HZ panguaram. Ou, se preferirem, elaboraram em equivoco.
Salvo engano do “piotaco” do redator desta linha aqui, a famosa panela de barro é patrimônio histórico. Faz parte da nossa história, está entranhada na história da produção artesanal da histórica comunidade de Goiabeiras Velha, em Vitória/ES, com uma rica crônica.
Usamos as históricas panelas no nosso moquifo há uns 800 anos pra fazer nosssas moquecas e nossos pirões. E sempre alertamos pro padrão meia boca das panelas de barro vendidas ao longo da Rodovia do Sol, de Vila Vellha pra Guarapari, ambas no litoral sul do ES.
Galpão não é monumento e nem maravilha. Misturar belezas naturais ou pontos turísticos com patrimônio histórico e cultural revela que a produção faiou feio. Ao conferir a lista feita pela campanha, fiquei meiqui cabrero diante de algumas escolhas.
Mas, salvo engano do locutor que vos fala – mió, que aqui escreve – a Igreja do Rosário da Prainha de Vila é um sítio histórico não só dos mais significativos do ES. Na verdade, ela faz parte da história do Brasil, quinenqui quem leu um tiquim de história do Brasil – mesmo aquela mais fantasiosa – sabe, como disse Goes na COLUNA AQUI MANOEL GOES no linki abaixo:
A propósito, nossa COLUNA MÍDIA AO MOLHO tem anotado contínuos deslizes em algumas pautas do programa Em Movimento, atualmente apresentado também por Naiara Arpini em substituição a Luana Esteves, que está de licença maternidade.
A Elaine Esteves também é talentosa.
É uma boa ideia, a do programa. Tem movimento, é diversificado, explora boas pautas, embora a meninada pareça meiqui ansiosa, tipo querer fazer tudo ao mesmo tempo. Daí, em algumass matérias, às vezes, passarem a impressão de que tudo foi feito “nas coxa”, correndo pra fechar.
Aí, nosotros, os chatos na frente da telinha, ficarmos dizendo: “ah, mas faltou isso”…”Ah, e isso, assim, assim?” “Podiam ter dito também que…”.
Sacumé, né? Coisa de editor chato, puta véia, que sempre tem uma porra de uma pergunta a mais pro repórter, pra produção, pro câmera. Como se sabe, conversas assim, dependendo editor, acabam num glosário de palavras no aumentativo. São no aumentativo, mas, curiosamente, também são chamados de “baixo calão”.
No grito
Elis Carvalho e Felipe Khoury: do “Em Movimento”. Foto: Jho Natan
O Felipe Khoury também é bom no grito.
A meninada fala gritando, mas nada que quem conheça um tiquim do assunto não possa resolver. Tipo um fonoaudiólogo, pur insemplu. Alguém aqui ao lado comentou, duvidando:
“Falar em contratar fonoaudiólogo na rede Gazeta pra ajustar vozes cambaleantes, talvez seja uma extravagância”.
Quem sabe o véi diretor Abdo Checker não convença a tesouraria a meter a mão no bolso? Não é difícil. Nós mesmos, com calma e sabendo do que se trata, conseguimos acertar alguns bons colegas, que falavam alto, ou cantando, ou desconsiderando a pontuação e as entonações, e ficou tudo melhor do que in antis.
Como entendemos um tiquim do riscado, ressalve-se que tom de voz é uma coisa e animação, tons afirmativos e pracima, coisas assim, são outra coisa. Pode-se perfeitamente demonstrar um tom de animação na fala, sem levar no grito. Posso ser afirmativo sem ser arrogante, como posso ser um nojento arrogante, pedante, de voz macia.
Elis Carvalho
A única apresentadora que mantém o tom agradável – e, sobretudo, regular, sem altos e baixos – ao exibir sua admiração, seu entusiasmo, por determinado produto, objeto, lugar, é Elis Carvalho (foto de capa).
Ela tem bótimo tom de voz, tem charme, e se apresenta sempre muito bem, segundo colégua nossa que sabe disso daí um tanto e mais alguma coisa.
Diego Araujo
Diego Araujo é um dos apresentadores do programa. Esse, é dos nossos. Ele leva jeito, é um cara empolgado com o que faz, com o que apresenta, é arrojado. É capaz de repetir a saudosa Rita Lee…e fazer loucuras. Ele se entusiasma praca…cete e, aí, por vezes, seu tom de voz beira ao grito. O controle da televisão fica quinenqui aquele negócio, duiurimembar?…vai e vem, sobe e encolhe…
Quanto às falhas da produção, em algumas pautas, nosotros – certamente por sermos do ramo e conhecermos bem a matéria, somos um tanto mais exigentes – notamos que às vezes mais alguns dados, informações, um detalhe, poderiam ser acrescidos ao papo, sem alterar tipo o tempo da matéria. Mas isso aí, gentem, é coisa prum simpósio – ou pruma “laivi”, quinenqui gostcha de falar a meninada (Don Oleari).
(Don Oleari)
“Piotaco”
Edição, Don Oleari – [email protected] –
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