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Sociedade dos Poetas & Contistas Vivos | A bunda, que engraçada, de Drummond; Todo dia anoitece, de Ítalo Campos | 25/12

A bunda

A bunda

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don oleari

A coluna é dedicada aos nosso estimados colaboradores – pela ordem de entrada – Rubens Pontes, Wilson Côelho, Eustáquio Palhares, Kleber Frizzera, Kleber Galvêas, Ronaldo Chagas Vieira, Leonece Barros, Claudio Figueiredo, professora Alda Luzia Pessoti.

Sisquici de alguém, devo a um vinhozim verde quitô degustando, enquanto faço estas bem traçadas linhas – aqui, não tem como dizer “escrevo estas mal traçadas linhas” quinenqui nas antigas (Don Oleari).

NEC = Nota do Editor Chefão, Don Oleari (quem inventou essa daí foi nosso prezado Rubinho Gomes) |

Fleshibequi – Fizemos o programa Sociedade dos Poetas Vivos & Cronistas durante um bom tempo na Rádio Clube da Boa Músic

italo_campos-1-e1692622615693.jpg 13 de agosto de 2023 10 KB
italo campos

a, que esteve longo tempo num sófituere porreta que a colocava nesse mundão de Nossa Senhora da Inferneti.

O programa era ouvido por um bando de poetas de todos os cantos do planetinha, que a gente sempre achou que era redondim, apesar de ter muitas esquinas. Pois bem.

F5 = atualizando.

O poeta e psicanalista Italo Campos repicou com o célebre poema de Carlos Drummond de Andrade  depois de ler a crônica de Renato Fischer  Ode à Bunda, aí, ó:

Ode à bunda | Renato Fischer | 16/12 | Especial para a coluna “As Certinhas do Oleari” | https://donoleari.com.br/ode-a-bunda/

a-bunda-qure-calor.jpg 28 de dezembro de 2023 42 KB
que calor, ô…

A Bunda, que engraçada

Está sempre sorrindo, nunca é trágica.

Não lhe importa o que vai

pela frente do corpo. A bunda basta-se.

Existe algo mais? Talvez os seios.

Ora — murmura a bunda — esses garotos

ainda lhes falta muito que estudar.

A bunda são duas luas gêmeas

em rotundo meneio. Anda por si

na cadência mimosa, no milagre

de ser duas em uma, plenamente.

A bunda se diverte

por conta própria. E ama.

Na cama agita-se. Montanhas

avolumam-se, descem. Ondas batendo

numa praia infinita.

Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz

na carícia de ser e balançar.

Esferas harmoniosas sobre o caos.

A bunda é a bunda,

redunda.

– Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1992.

Do Ítalo

Agora, um poema dele próprio, Ítalo Campos.

Todo dia anoitece

Ítalo Campos

As árvores do meu natal infantil eram floridas e tortas.

Pequenas, até rasteiras, me forneciam sombra, lobeira e pequi.

No cerrado o cajueiro dá muito fruto e sombra pouca.

No meu natal  infantojuvenil

nem tão santo, nem tão pouco vil;  não havia árvore branca, tudo era verde, amarelo.

O Brasil da minha infância era esperança.

Não havia árvore dentro de casa. Papai Noel deixava o presente na alpercata ou no sapato.

Eu o vigiava pelo buraco do cobertor em pleno calor.

Minha árvore no quintal , manga, abacate, goiaba, era onde eu treprava em prazer  infantil.

Não, não havia luminárias, as luzes eram meus pais e uma penca de irmãos.

Nos embrulhos um carro de plástico ou um sapato novo.

De manhã o sol acorda como todo dia e eu invento que sou feliz até que a noite desça.

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Don Oleari - Editor Chefão

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Radialista, Jornalista, Publicitário.
Don Oleari Corporeitcham

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