Denise Moraes
Sociedade dos Poetas & Contistas Vivos
Don Oleari PN
No Concurso de poesias de Venda Nova dos Imigrantes, da ACLAPCTC, Denise Moraes ficou em 9º lugar.
A antologia que tem o poema estará na Bienal do Livro de São Paulo/SP em setembro próximo.
Denise Nascimento Moraes Monteiro, nascida em 18/10/1956, é ativa participante da vida cultural de Vitória e do Espírito Santo.
Denise nos enviou seu poema em boa hora, despertada pela coluna AQUI CARIACICA | Grande Vitória/ES, em que o cariaciquense da gema Ronaldo Chagas Vieira escreveu sobre a história do município.
CARIACICA
Denise Moraes
Cariacica, patrimônio d’um Trio Histórico,
além de marco na colonização na zona rural.
Terra de lendas, mitos, solo fértil e rico.
Cachoeiras e bicas de cristalinas águas, um manancial!
Tambores de congo reverenciam sua tradição.
Roda D’Água, donde originou-se o mascarado João Bananeira,
tradicional personagem em festa de comemoração.
Após sua passagem, o desfile do mastro da bandeira.
O Município formaram – Ameríndios, europeus e afros – povos de fibra.
Na reciclagem da folha de bananeira,
no artesanato exercem a sua tradição.
A tecelagem da sua fibra.
Do Imperador a sua ilustre visita,
Cariacica, uma certeza se firma.
Ei-la no registro – Rota Imperial!
Tal qual, a Cidade edifica.
Montados a cavalos pelas trilhas ecológicas, seguem os tropeiros.
Cavaleiros e amazonas, a Mata Atlântica preservam,
tradição milenar, a cavalgada dos desbravadores.
Nessa marcha, nos passos do jesuíta José de Anchieta, rumam.
No Mochuara, repousa o misterioso pássaro de pedra.
Conta a lenda mitológica e histórica, na vigília este,
N’uma noite do ano, desperta o casal indígena apaixonado, e
D’uma bola de fogo cruzam os ares e suas juras d’amor reforçam.
Glórias! Glórias! Iluminada e iluminando,
a Paróquia Santa Maria Goretti,
o cume do monte cintilando.
A qual se confunde dentre estrelas e a lua no celestial.
Passageiros dentre a estação Pedro Nolasco,
então embarcados, a desfrutar d’uma linda paisagem.
De longe… Ouve-se o apito do trem, n’Alma… o eco.
Lendária Ferro e Aço e vagões da Vitória-Minas, nos dormentes sua passagem.
Denise Moraes
Edição, Don Oleari – [email protected] –
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