jornais impressos dos EUA
Entre os grandes jornais impressos dos EUA, a queda foi muito acentuada de um ano para outro.
Anabolizante vende jornal em banca, comprovou a decadente A Tribuna, que também não tinha “encalhe” em bancas. O Departamento de Circulação não deixava o jornal encalhar. Vejam aí prabaixo.
COLUNA
MÍDIA AO MOLHO
Don Oleari
Levantamento da Alliance for Audited Media revela números desanimadores sobre os grandes jornais impressos dos EUA.
Nosso colega Rubens Pontes nos mostra, do alto da sua experiência, que estamos distantes da época em que um jornal impresso tinha presença garantida no começo do dia de cada pessoa acostumada a se informar.
O conteúdo, segundo Pontes, foi publicado por PressGazette – https://pressgazette.co.uk/– um veículo especializado no mercado de mídia norte-americano.
O Poder 360 – https://www.poder360.com.br/– publicou o mesmo levantamento. E foi do Poder 360 que “fotogarfamos” alguns gráficos.
Los Angeles Times
Esse levantamento indicou que os 10 maiores jornais impressos dos istadusunidus despencaram 13 % de 2023 até o final de janeiro deste 2024.
Quem perdeu mais entre os jornais impressos dos EUA, anota Rubens Pontes, foi o Los Angeles Times, caindo 17 % – em números concretos, de 127 mil jornais em 2o22, o Los Angeles Times chegou ao final de 2023 com 106 mil impressos.
Não é pouca coisa, anota Pontes.
Mas, diz ele, tem mais e não é nada animador. Os dois maiores jornais dos isteitis, o Wall Street Journal e o New York Times, desceram a ladeira – 14 %, o WSJ, e 13 %, o NYT.
No apanhado geral da Alliance for Audited Media, os números ficaram assim: os 10 maiores jornais norte-americanos caíram no espaço de um ano de 2 milhões e 600 mil para 1 milhão e 600 mil exemplares.
Meninos, queda de 1 milhão de exemplares de jornais impressos não é para se desprezar. São alguns milhões de leitores que certamente migraram para a infeneti.
Inglaterra
Revela o mesmo levantamento que no Reino Unido não foi diferente.
No mesmo período de janeiro de 2023 a janeiro de 2024, os 16 maiores jornais do Reino Unido dos Beatles e dos Rolling Stones despencaram 12 %.
O badalado Sunday People foi o que mais caiu, anotando uma queda de 72 mil exemplares para 59 mil exemplares – 22 %.
Alguns outros famosos jornais ingleses como o Guardian, o Sun, o Oserver e o Times abandonaram há algum a prática da divulgação das tiragens diárias.
Mas lá existem também jornais impressos distribuidos gratuitamente.
Entre os mais conhecidos, estão o Metro (***), o City AM e o Sunday Standard.
O Sunday Standard foi o único que registrou queda de 12% na circulação, entre os jornais distribuidos gratuitamente.
(***) O Metro é o mesmo modelo de proposta do que circulou em Vitória/ES por algum tempo.
No Brasil Varonil, também
O quadro não é diferente dos jornais impressos dos EUA para os impressos do Brasil Varonil Céu de Anil.
O Estadão foi o que menos perdeu, mas perdeu também quase 7 % de exemplares impressos. O Globo e a Folha de SP perderam 13 e 14 %. Zero Hora, de Porto Alegre, caiu nas bancas, o Extra despencou bem e o Estado de Minas, também.
Um colega jornalista bem humorado, ao trocarmos um lero sobre os números, sentenciou:
– “não demora muito e quem vai sentir mais falta dos jornais impressos são as peixarias e os açougues”.
No Espírito Santo
Nos Espírito Santo, a poderosa A Gazeta minguou até os humilhantes 9 mil exemplares diários diante dos muitos milhares acima de A Tribuna e seu poderoso anabolizante, o sorteio de um automóvel zero todos os meses.
A Tribuna não tinha tantos leitores, tinha muitos concorrentes a um carro zero todos os meses.
Por final, alguns registros do cenário no Espírito Santo. O poderoso jornal A Gazeta não suportou certas ousadias, uma boa dosagem de mau gosto e uma acentuada tendência para o sensacionalismo do agora quase natimorto A Tribuna, que faz um jornal sem apelo e entregue ao seu destino, que é o jornal onlaini.
De jornalão das velhas e poderosas classes médias alta e alta, A Gazeta foi mirrando, mirrando diante da voracidade de A Tribuna, que chegou a cravar de 30 a 40 mil exemplares diários sobre o sempre minguante velho jornalão da Família Lindenbergh.
Números, claro, inflados pelo sorteio mensal de um automóvel, não por qualquer diferença na melhor ou pior qualidade dos dois jornais.
Na sua reta final, A GAZETA chegou ao humilhante número de 9 mil exemplares impressos, diante de um número 5 ou 6 meses maiores do concorrente A Tribuna e seu poderoso anabolizante chamado automóvel zero.
Declínio
A Tribuna também entrou em declínio, despencando aceleradamente dos números conquistados às custas de um sorteio mensal de carro, nunca por fazer um jornal de qualidade superior.
Caiu nas bancas e, anote-se, o comprador de A Tribuna que concorria a um sorteio mensal não era um “leitor convencional” de jornal.
O jornal despencou nas bancas, mas nada ganhou no onlaini, um sub-produto de sofrível qualidade, a ponto de chegar a estar defasado um dia em relação ao noticiário atualizado dos demais.
À época do anabolizante veículo, dizia-se, não havia encalhe de A Tribuna. Mas não tem notícia ruim de dentro de um grande jornal que não ultrapasse a portaria e ganhe as conversas de buteco. A Tribuna não “encalhava” porque tinha um acordo com disbribuidores e bancas.
O zeloso Departamento de Circulação passava todos os dias para recolher “o encalhe”.
Sabiam desta? Pois bem, perguntem a quem trabalhou lá por muitos anos. Muita gente sabia da “mágica do encalhe” (Don Oleari).
jornais impressos dos EUA
Edição, Don Oleari – [email protected] –
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