Polícia Civil e EDP
O furto de energia é crime e o prejuízo causado pela irregularidade, parcialmente repassado a todos os usuários da rede
A Polícia Civil e EDP realizaram na manhã desta quarta-feira, dia 30, uma inspeção em supermercado no bairro Vila Nova de Colares, em Serra/ES, onde foi constatada uma irregularidade grave: o fornecimento de energia ao supermercado era realizado por ligação direta da rede e o imóvel não possuía medidor para registro de consumo de energia. Isto é, operava através do famoso “gato”,
O furto de energia é crime previsto no Artigo 155 do Código Penal Brasileiro: “Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: pena de reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa”.
Além do processo criminal, o proprietário do local arcará com a cobrança de toda energia não faturada durante o período da irregularidade e o custo administrativo, conforme a regra da Resolução ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica.
O furto de energia, além de ser uma prática perigosa, pode provocar sobrecarga na rede elétrica com prejuízo para a população que sofre com a falta do fornecimento em suas residências e ruas ou, por exemplo, com danos aos equipamentos elétricos e ainda devido à queda na qualidade da energia.
E, ao contrário do que muitos imaginam, o furto de energia elétrica não traz perdas apenas para a Concessionária. Os maiores lesados são os próprios consumidores. Como a tarifa abrange também as perdas elétricas, o custo da energia usada irregularmente pelas pessoas que cometem esse crime é parcialmente repassado a todos os usuários da rede.
Polícia Civil e EDP
Edição, Don Oleari – [email protected] –
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Com Natália Baggio
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