Dia 30 de maio é o Dia Mundial de prevenção da Esclerose Múltipla
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune, ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) estima que cerca de 40 mil brasileiros são pessoas com EM.
Embora a doença ainda seja de causas desconhecidas, a EM tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que tem possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes, geralmente jovens, e de modo especial mulheres de 20 a 40 anos.
Esclerose
A Esclerose Múltipla não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como por exemplo: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares, disfunção intestinal e da bexiga.
O neurologista Iron Dangoni Filho (foto), especialista que atende no centro clínico do Órion Complex, explica que a Esclerose Múltipla desde 2012 é uma doença diferente. Segundo ele, hoje há tratamentos denominados de alta eficácia e que são modificadores da doença.
“Conseguimos hoje fazer tratamento de barreira que impede inflamação e a ocorrência dos surtos, que são os responsáveis pela estigmatização de quem sofre desse problema”, relata.
Antigamente a Esclerose Múltipla era vista como um problema que levaria a sequelas, como o uso de cadeira de rodas. Mas hoje, segundo explica o neurologista, é possível que a pessoa tenha uma vida normal, com qualidade de vida.
“Existe muita inovação, inclusive com lançamentos frequentes de medicamentos frequentes, como é o exemplo da Cladribina. O importante é que seja bem indicado, por um profissional com experiência e habilitado. O preconceito deve ser combatido todos os dias e por todos nós”, destaca Dangoni Filho .
Edição, Don Oleari
Kleber Frizzera | Serra, uma nova Vitória
Amor é divino, sexo é animal. Amor é Bossa nova, Sexo é carnaval!