Triplex Vermelho
NEC = Nota do Editor Chefçao, Don Oleari |
O escritor, professor, tradutor, entroutros muito títulos, Wilson Côelho descreve seu trabalho desde que resolveu traduzir alguns artigos do cubano Luis Manoel Arce até ultrapassar a linha de trabalho de um organizador para também passar a ser autor do livro Vietnã.
Desfrutem do texto de Wilson Côelho
Este livro, o VIETNÃ, surgiu primeiramente a partir de uma ideia de traduzir alguns artigos do cubano Luis Manoel Arce, que cobriu a guerra de libertação do país como jornalista.
Como os artigos de Arce não alcançavam o número de páginas que eu previa, resolvi reunir outros textos e um poema de Perly Cipriano, escritos na época da guerra, enquanto amargava e resistia nos cárceres da ditadura brasileira.
Depois, descobri que meu amigo francês Gilbert Chaudanne dava aulas no Laos durante a guerra do Vietnã e assistiu de perto toda a movimentação.
Ainda, a partir de outras pesquisas sobre esse genocídio estadunidense acabei por sair do lugar de organizador da obra para também me inserir como autor.
Tendo como foco a Guerra do Vietnã, neste ano que registra o 50º aniversário da derrota e retirada final das tropas de combate dos EUA, o livro propicia uma análise, sob diversos aspectos.
Do imperialismo até hoje em voga, além da passagem de Ho Chi Minch pelo Brasil, à perda da perna do jornalista brasileiro José Hamilton Ribeiro, vítima de uma mina, a um ensaio sobre o filme “Apocalipse Now”, dirigido por Francis Ford Coppola e escrito por John Milius, entre outros temas.
A proposta também deste livro nos parece oportuna, tendo em vista a nova geopolítica que se está desenhando atualmente pelo mundo.
Juntando tudo isso, destaco o privilégio de contar com o riquíssimo prefácio do escritor, professor e jornalista José Arrabal (Wilson Coêlho).
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Edição, Don Oleari – [email protected] –